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O projecto CSI foi criado tendo por base as carências identificadas na região bem como as orientações estratégicas a este nível identificadas no âmbito do projecto NORTINOV – “Programa Regional de Acções inovadoras do norte de Portugal” promovido pela CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

O elemento mais inovador do projecto CSI é o seu enfoque na integração das redes de cooperação de I&D com as PME’s suportado nas TIC’s.

Parte-se do principio de que os esforços, num só sentido, das redes de I&D por aproximar-se das PME’s, tendem a ter pouco êxito, se antes estas empresas não estão conscientes das suas necessidades, ou se não as conseguem converter em solicitações específicas e explícitas de inovação. No projecto CSI pretende-se favorecer a integração das PME’s nas redes de I&D, criando condições de cooperação com a disponibilização da oferta de I&D, casos de sucesso, entre outros, bem como se procurará que sejam as próprias PME’s as que vão investir tempo e esforço em encontrar o centro de I&D que potencialmente melhor cubra as suas necessidades de inovação.

Para o conseguir o primeiro passo não é saturar as PME’s com informação sobre inovação e redes de I&D. É mais conveniente começar por modificar determinadas atitudes, que constituem verdadeiras barreiras que impedem que as empresas de iniciar processos de inovação (inovação tecnológica associada a grandes empresas, investimentos consideráveis, longo prazo, tecnologia de vanguarda, laboratório, etc). O procedimento eleito pelo projecto CSI, é a, organização de Workshops de sensibilização baseados no intercâmbio de experiências existentes em PME’s e ao mesmo tempo criar o intercâmbio com os centro de I&D de forma a fortalecer o laços e iniciar uma rede de cooperação.

O segundo passo consiste em ajudar as PME’s a auto identificar e a auto avaliar as suas próprias "oportunidades de inovação". Para isto serão implementadas três estratégias, o desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que facilitará o contacto com os centros de I&D, o apoio personalizado ao desenvolvimento da inovação nas empresas por parte das associações empresariais e centros de I&D e o desenvolvimento de acções de formação específicas em inovação.

Se uma PME identifica que seria positivo iniciar um processo de inovação, o projecto CSI implementará estratégias específicas para a apoiar. Através do apoio personalizado, será ajudaria a empresa interessada a seleccionar e a contactar os centros de I&D (inclusive com outras empresas do espaço de cooperação).

Como segundo elemento inovador do projecto CSI destaca-se a utilização das TIC ao serviço da inovação e cooperação, enquanto ferramenta de facilitação da comunicação. Desta forma a utilização da banda larga com suporte em rede de fibra óptica será essencial para o apoio à utilização de funcionalidades das TIC que até agora estavam inacessíveis. Como exemplo no decorrer do projecto serão desenvolvidas reuniões através da utilização de salas para trabalho colaborativo remoto com a transmissão simultânea e multi-direccional de áudio, vídeo e dados, (salas "Acess Grid"), que apesar de já serem utilizadas no meio universitário (projecto Torga) serão utilizadas neste projecto para a ligação entre as universidades e as PME’s, garantindo desta forma a aproximação efectiva do meio empresarial às universidades e aos centros de I&D. Esta é também a forma de encurtar o espaço transfronteiriço e de se abrir a porta a um mundo novo. Para além das reuniões e trabalho entre as empresas e as universidades, será também realizado um Workshop por videoconferência nas "Acess Grid" em simultâneo em Portugal e Espanha de forma a divulgar a ferramenta e as suas potencialidades.

Para colocar em prática este projecto constituiu-se um organigrama que contribuirá de forma inovadora ao reforço da dimensão transfronteiriça do projecto. Para a gestão e seguimento do idealizou-se um estrutura que se ajustará às necessidades de realização do projecto e procura cumprir os seguintes objectivos:

Em primeiro lugar, existirá uma participação igualitária de todos os parceiros nos órgãos de direcção e gestão do projecto. Pretende-se que todos eles se envolvam no projecto em igualdade de circunstâncias, para o qual prevê-se a presença de um representante de cada parceiro em cada um dos diferentes órgãos, um de direcção e outro de gestão. Em segundo lugar, no organigrama proposto cria-se uma estrutura que permite realizar o seguimento de todas as actividades previstas. O órgão de gestão será responsável pelo controlo e seguimento do desenvolvimento dos trabalhos das Unidades de Intervenção sobre o terreno e informará o órgão de direcção.

 

Constituição de cada órgão:

 

- Comissão Transfronteiriça de Direcção:

Estará formada pelo Chefe de Fila e um representante de cada entidade parceira e será o órgão encarregado da direcção, coordenação e aprovação dos pontos de situação quadrimestrais.

- Órgão Técnico de Gestão:

Estará formado por um técnico de cada entidade parceira. Entre as suas funções estarão a recolha de dados e Ia elaboração de relatórios de seguimento servindo estes de base para Ia elaboração dos relatórios quadrimestrais, que serão aprovados pela Comissão Transfronteiriça de Direcção para sua posterior aprovação pelo Órgão de Gestão. O Órgão Técnico de Gestão será o encarregado da gestão ordinária e reportará à Comissão Transfronteiriça de Direcção para a aprovação de decisões importantes e que afectam de forma significativa o desenvolvimento do projecto. Cada parceiro elegerá um representante, que será quem manterá as relações com o Órgão Técnico de Gestão e participará nas suas reuniões quadrimestrais.

- Unidades de Intervenção:

Cada entidade parceira criará a sua própria Unidade de Intervenção, formada pelos técnicos que executam as diferentes actividades em cada região. O coordenador de cada Unidade de Intervenção será o técnico que estará presente no Órgão Técnico de Gestão. Os técnicos de todas Ias Unidades de Intervenção que estão encarregados de cada uma das tarefas de cada actividade manterão reuniões conjuntas de aproximação mensais. Estas reuniões serão a base para o desenvolvimento coordenado de toda a parceria.

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